A arte pública pode ser vista como manifestação do poder e da soberba das elites que conduzem os destinos comuns, mas também pode e deve ser olhada como a materialização democrática da criatividade do espírito humano, a todos
acessível e com a capacidade de interpelação que lhe é reconhecida.
Em Lagos, o que se verifica é que, após o ato seminal da inauguração do objeto artístico, este é votado à desconsideração e até alguma falta de respeito por parte dos poderes públicos, que não o protegem, reabilitam, reparam, ou lhe dão visibilidade.